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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O Sentido do Natal


No ano passado desejei feliz Natal para uma jovem, e ela, com o rosto triste, disse que não gostava dessa data, pois lhe trazia lembranças amargas. Falei sobre Jesus e sugeri que ela entendesse essa data como uma data especial dada por Deus a nós. Esse episódio isolado nos mostra como há muitas pessoas que não entendem o Natal no sentido histórico e espiritual. Nesse universo de protagonistas encontramos pessoas que possuem as mais variadas interpretações pessoais dessa data. Infelizmente, penso que para a maioria das pessoas essa data significa um feriado a mais e festas. Para o empresário, principalmente os lojistas, é uma data de lucros, para as crianças uma data de presentes, para os adultos uma data para reunir a família, pois é uma época de festas e alegrias. Cidades iluminadas, enfeites coloridos e brilhantes, músicas natalinas, enfim, um “clima” diferente que invade o nosso dia a dia. Mas, tudo isso é nada diante do real significado do Natal, então uma pergunta deve ser feita. O que é o Natal para você?
   Nessa data devemos fazer uma reflexão do quanto esse “evento” histórico e principalmente espiritual, que ocorreu há mais de dois mil anos, influenciou nossa vida aqui no planeta Terra, no qual somos peregrinos, e qual o reflexo eterno que deixou em nosso espírito. Se você não entende essa realidade espiritual e tem dúvidas sobre isso, com certeza você não entendeu o significado do Natal. Precisamos “esculpir” no nosso coração a marca indelével do sacrifício de Cristo. Essa “construção espiritual” não deve ocorrer só no dia 25 de dezembro, mas sim nos 365 dias do ano; é a santificação e edificação que devemos buscar diariamente. Mateus 28:20  traz: ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” Palavras de Jesus.
   E aí? Será que erramos ao enfeitarmos a casa, colocarmos luzes e comemorarmos? Entendo que não é errado, pois para comemorarmos o aniversário de um membro da família enfeitamos a casa com bandeirinhas, balões e bolos com velas coloridas. Imagine então essa festa ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.  Imaginaram? Pois é, nada do que fazemos seria suficiente para lembrarmos-nos D’Ele. Então o fato de encontrarmos enfeites, luzes coloridas e todos os demais artefatos natalinos não nos deve preocupar, porém, devemos nos esforçar para que os “enfeites” que devemos ter no espírito ultrapassem em beleza aquilo que colocamos no exterior. E esses enfeites nada mais são do que o adorar em espírito e em verdade como está em João 4:23: Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” 
Quanto ao enfeitar, escrevo esse artigo de um hotel em Cingapura, e hoje, andando pela cidade, pudemos observar com alegria as decorações de Natal que encontramos em abundância. Decoração e músicas natalinas ressoando em hotéis, shoppings e  restaurantes. Não achávamos (minha esposa e eu) que seria tão forte aqui essa influência cristã. Mas assim é; por toda a cidade enfeites e luzes nos lembram, mesmo àqueles que não o conhecem “pessoalmente” como nós o conhecemos, que Jesus Cristo é honrado pelo seu povo e que dividiu a história em dois tempos, antes e depois de Cristo. Mesmo que por motivos econômicos, os principais pontos comerciais e as principais ruas da cidade deixam claro: “O menino Deus nasceu!” 
   Para o cristão, o Natal é muito mais do que uma festa de luz e cor. Na verdade, por mais belos que sejam os enfeites e luzes que embelezam as cidades, eles estão muito aquém do real sentido do Natal. E, às vezes, até nós, que conhecemos tão bem o verdadeiro sentido do Natal, por vezes nos vemos tão inseridos nos festejos tradicionais que nos esquecemos de perguntar àqueles a quem desejamos “Um Feliz Natal” se essas pessoas realmente conhecem o aniversariante e seu Pai, ou se somente sabem que há muito tempo nasceu uma criança e que comemoramos seu aniversário todos os anos. Saber quem é o aniversariante e a que Ele veio é o ponto crucial. Ele é o presente mais precioso do Pai para a humanidade, e ela precisa desembrulhar esse presente e usar diariamente, como uma vestimenta eterna para o coração. Muitos nem sabem que receberam esse presente, outros ganharam, mas estão em dúvida se o usam. Alguns acham fora de moda, ultrapassado. O que essas pessoas não entendem é que esse presente transcende o tempo e o espaço, é eterno.  Esse é o presente com o qual não precisamos nos preocupar a respeito do número certo, do tamanho e da cor, pois Ele é exatamente do tamanho e forma do espaço vazio que há na vida de cada um.
    Muitos ainda não desembrulharam o seu presente, continuam com Ele embalado com os mais diferentes enfeites, mas ainda sem usá-lo. Não sabem que esse presente conserta o seu passado e assegura o seu futuro, pois como Agostinho citou: “não existe santo sem passado ou pecador sem futuro.” Então Ele, como o presente de Deus para a humanidade, é o único que pode mexer no tempo, para frente ou para trás, pois, como os cientistas já descobriram, o tempo só passou a existir depois que o espaço surgiu e  nós sabemos ter sido o tempo criado por Deus. Nosso Deus não está limitado ao relógio de pulso que carregamos, pois Ele é o Senhor do Universo. Você está usando esse presente de Deus? Se está, compartilhe-O, pois ainda que dividido Ele continuará do mesmo tamanho no seu coração.
    Muitos se preocupam em dizer que a data está errada, que não é dia 25 de dezembro que Ele nasceu. O que nos importa a data exata? Nada. O que importa realmente é que Ele nasceu, foi morto e ressuscitou por mim e por você. E Ele nasce a cada dia em nós, na verdade devemos comemorar o seu nascimento todos os 365 dias do ano, pois o nosso coração deve ser grato a cada batida, pois Ele se fez o cordeiro perfeito para nos resgatar. Mas como é aniversário Dele, vamos presenteá-lo com o que Ele pede: Que vivamos por Ele...
                                          Feliz Natal meu Jesus amado


Fonte: http://pianowski.blogspot.com.br/2012/12/sentido-do-natal.html

COMUNHÃO: O EQUILÍBRIO DO POVO DE DEUS (1 João 1)

OBS: Para que haja entendimento é necessário que a leitura do presente estudo seja feita paralelamente à leitura da Bíblia em 1 João, capítulo 1; e antes de ler tal estudo, seja feita uma prévia leitura do capítulo!

"O que era desde o princípio..." Ou seja, imutável!
"O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam..." Ou seja, o que para nós são evidências concretas; não, apenas, daquilo que os outros dizem, mas daquilo que vivi.


  • Sim, mas o que vem a ser essa coisa IMUTÁVEL e de que temos evidência? 

Resposta: A PALAVRA DA VIDA.

A vida se manifestou; esta vida estava com o Pai e nos foi manifestada; ou seja, o Pai nos deu o direito de receber: A VIDA ETERNA.


  • O objetivo, ou melhor, o bom de pregar o evangelho é para que tenhamos comunhão uns com os outros, ou seja, a fim de aqueles que não têm conhecimento da Verdade da Salvação venham ter comunhão conosco (os que a temos). E essa comunhão tem, por fim, nossa completa alegria.


Estabelecendo comunhão através da Pregação da Palavra:

Primeiro, através do conhecimento sobre a vida eterna; segundo, através das evidências que temos dessa vida eterna; terceiro, quando pregamos devido a necessidade de comunhão; de cujo objetivo final é para que nossa (Cristãos) alegria seja completa. Essa comunhão é feita não somente entre pregador-ouvinte, mas entre o pregador, o ouvinte, o Pai e o Filho. Não esqueça! Quem promove a comunhão, desde o conhecimento sobre a vida eterna até a pregação do Evangelho, é o Espírito Santo.


  • E qual é o conhecimento sobre essa vida eterna?

Resposta: Que Deus é luz e nele não há treva alguma.


"Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade."

Andar nas trevas e ter comunhão com Deus é viver incoerentemente. Viver assim é algo contraditório. Quando alguém fala isso; faz, a si mesmo, mentiroso; revelando que não pratica a verdade.
Em resumo, ocorre o seguinte: Diz que se tem comunhão com Deus, mas se caminha pelas trevas (porque não há prática da verdade); logo, faz-se mentiroso aquele que diz isso.


"Se porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado."
Quando se anda na luz, há comunhão uns com os outros; logo, a comunhão define nosso estado de permanência no caminho da luz. Dessa forma, o sangue de jesus nos purifica de todo pecado. 

Essa é a dinâmica do Reino de Deus: Comunhão!